Depois da Telefônica, agora é a vez da Brasil Telecom e GVT serem foram proibidas de exigir a contratação de provedor para o fornecimento de serviço de acesso banda larga.
Precisamos ter cautela, pois as decisões não são definitivas, ou seja, pode ser que sejam revistas nas instâncias superiores, como ocorreu com a cobrança de assinatura básica.
Se confirmada a proibição, precisamos estar atentos a retaliações por parte das operadoras, como: passar a cobrar x pelo serviço de banda larga, se o consumidor optar por contratar-mos o mesmo serviço através de um provedor, o custo fica em x/2.
Fantasia? Isso ocorreu em São Paulo. A Telefônica foi proibida de cobrar o provedor no Speedy (que até então tinha IP fixo). A solução foi simples: criou o Speedy com IP dinâmico, e ofereceu planos mais baratos, com maiores velocidades e cobrança de provedor.
Essas manobras das empresas de serviços telefônicos não podem servir para nos desmotivar, muito pelo contrário: devemos continuar lutando, especialmente pelo fortalecimento da Anatel. Se a Anatel for mais forte, poderemos resolver rapidamente essas táticas abusivas.
Saiba +:
- Consultor Jurídico – Empresas de banda larga não podem exigir provedor;
- Última Instância – Venda casada de serviços para Internet é proibida;
- Espaço Vital – A assinatura básica da telefonia fixa: um negócio bilionário.
Eu já sabia: