Certo dia, a Claro resolveu utilizar a tecnologia GSM em toda a sua rede, e os usuários foram “convidados” a utilizar a nova tecnologia. A migração funcionava da seguinte maneira:
- Os clientes que optaram por utilizar a nova tecnologia teriam direito a um aparelho novo similar ao que até então utilizavam, pelo preço simbólico de R$ 1,00. Se optassem por um aparelho mais moderno, teriam que pagar a diferença. O problema é que a maioria dos aparelhos em uso pelos clientes não tinham similares na rede GSM, ou seja, tiveram que adquirir um novo aparelho;
- A troca dos aparelhos estava atrelada a um plano de fidelidade de 15 meses;
- Os clientes que não se manifestaram pela troca, foram obrigados a digitar um código em seus aparelhos de celular a cada 8 horas, sobre o risco de ficarem sem o serviço.
Essa situação lembra os planos de migração de outras empresas, como Telefônica, Sky, etc. E é ilegal. Impressiona como as empresas gastam muito dinheiro para atrair novos consumidores e não se preocupam em mantê-los, o que seria muito mais barato.
Saiba +:
- (1) Info Online – Claro é condenada a indenizar 21 mil clientes;
- Espaço Vital – Ação civil pública quer que a Claro indenize 21 mil clientes;
- Portal Exame – Claro é condenada a indenizar 21 mil clientes.