De novo é natal, mais um Reveillon…


Estas duas semanas são diferentes de todas as demais do ano pois as pessoas são tomadas por um sentimento de alegria e esperança comovente, mesmo quem não comemora essas datas sente essa energia.

Desde meados de novembro estamos cercados de enfeites, papais noéis, árvores e enfeites de natal decoram casas e ruas e tudo se intensifica nesta semana, hora de rever parentes, desfrutar de momentos de paz, esquecer o regime…

Se quebramos o chocalho de um bebezinho, poderemos ver o que faz aquele barulho lá dentro, mas existe um véu cobrindo o mundo invisível que nem o homem mais forte, nem mesmo toda a força de todos os homens mais fortes do mundo reunida, poderia rasgar. Somente a fé, a poesia, o amor e a fantasia podem abrir essa cortina e desvendar a beleza e a glória celestiais que existem por trás dela. Será que tudo isso é real? Ah, Virgínia, em todo este mundo não existe nada mais real e duradouro.

Impossível não mencionar que o Natal tem um toque de fantasia especial, muito bem resumido no texto do The New York Sun para Virgínia, trata-se de um mundo maior do que aquele do Milagre da Rua 34 (ou na versão original), momento de presentear no sentido de ajudar, colaborar com os outros, enfim, retribuir pelas coisas boas que aconteceram conosco durante o ano.

Passado o Natal, é hora de fazer um balanço do ano e renovar as energias para o próximo, limpar a casa, se livrar de coisas velhas, refletir nos projetos de longo prazo e traçar linhas para o ano que chega. Nada melhor do que ter um ano inteiro para realizar aquela ideia…

Nesta época é difícil um dia que não me venha a cabeça a tradicional música de fim de ano da Jovem Pan:

No ano que vem

Eu vou ser feliz

Ter os amigos e o amor que eu sempre quis

Ou é agora ou, então

Não vai ser nunca mais …

Seja feliz!

Referência

  1. Foto: Árvore de Natal da Lagoa  (baseada no trabalho de Vitor Guerson / flickr) – CC BY-NC-SA 2.0