O IDEC* no início deste ano fez um teste dos serviços de banda larga disponível na cidade de São Paulo e constatou o que qualquer usuário de um dos serviços já sabe: total desrespeito ao consumidor.
Os problemas começam na contratação do serviço, com informações erradas sobre os serviços oferecidos, venda de serviços que não existem
Somente em agosto e setembro consegui comprar 4x um upgrade de velocidade no Speedy que não está disponível na minha cidade. Já fiz duas reclamações no Ombudsman e nada ocorreu. Desisti de reclamar depois que descobri que a Telefônica terceirizou até o Ombusman (informação da Abusar, link inativo). Com o Virtua a situação é parecida.
Sobre a prestação dos serviços, o IDEC comprova que são instáveis (o Speedy teve problemas em 40% das tentativas), a diferença entre a velocidade contratada e a real é gritante, enfim, nenhuma novidade.
A venda casada também foi constatada no teste, assim como a indiferença das Operadoras. Será que nenhuma empresa descobriu que oferecer um serviço de qualidade é um diferencial de mercado?
(*) Protesto
O IDEC adota a ultrapassada fórmula de bloquear o conteúdo, mesmo antigo. Somente quem paga para ser sócio tem acesso às informações. Alguém precisa fazer um desenho para eles explicando que o futuro está em compartilhar as informações.
Não seja sócio de entidades que dificultam o acesso à informação.
Saiba +
- Observatório do direito à comunicação > Testes do Idec revelam problemas em serviços de banda larga;