Na última terça feira estive no seminário da Câmara e-net sobre Comércio Eletrônico. Logo no início a Cãmara confirmou que o objetivo do seminário é incluir as micro e pequenas empresas no mercado virtual.
A informação ficou restrita à loja virtual: como montar, o que exibir, como receber os pagamentos. Faltaram informações operacionais: como embalar? Dicas para dimensionar o estoque, etc.
Como nas edições anteriores, a palestra do Lemuel Costa e Silva, dos Correios, vale por todo o evento. Em poucos minutos ele informa o que não pode faltar em uma loja virtual e dá dicas de como aumentar a credibilidade da loja.
Citando números da E-bit, o Lemuel apresentou informações sobre o que mais preocupa o consumidor virtual no momento de oferecer informações à loja:
* medo de informar dados para sites desconhecidos;
* medo de pagar e não receber;
* falta de meios de pagamento seguros \ confiáveis;
* medo de oferecer informações financeiras na web.
Sobre o espaço para as micro e pequenas empresas o consenso é apostar em mercados de nicho. A internet permite ampliar os clientes e as grandes empresas não têm interesse nesse tipo de segmento. O Lemuel complementa : “A Internet tem espaço para iniciantes, mas não para amadores. Seja profissional desde o início.”
Começa a preocupar as entidades do setor de comércio eletrônico a entrada de empresas que entendem que o Comércio Eletrônico irá revolucionar suas empresas sem esforço, como se fosse um milagre. Nesse sentido a declaração do Djalma da Microsoft: “O comércio eletrônico não é a salvação do seu negócio, mas sim, uma nova oportunidade”.
A concorrência está presente no ambiente virtual, para se diferenciar é necessário mais do que um serviço de qualidade, é preciso proporcionar uma experiência para o cliente que é muito mais infiel do que o consumidor do comércio tradicional, pois na Internet as lojas são muito parecidas e de fácil acesso.
O Banco do Brasil destaca que o Comércio Eletrônico é uma forma de trazer empresas informais para a formalidade.