Design: manter a simplicidade


O Google criou uma tendência em design muito interessante: simplicidade e usabilidade. “É preciso compreender melhor o dia-a-dia das pessoas para propor novas tecnologias” escreveu o Frederick sobre a Internet das coisas. Alexandre Limi, especialista em interface do Google detalha:

De forma geral, os sites estão melhorando nos últimos anos já que as empresas começaram a focar em usabilidade. Elas perceberam que isso afeta diretamente o lucro e passaram a levar a questão a sério. Só que algumas vezes usa-se tecnologia demais, o que quebra a expectativa do usuário. Flash e Ajax são usados muitas vezes sem necessidade. O problema é que não há foco no usuário, no que ele quer fazer no site. E também não se testa o site suficientemente antes de levá-lo ao ar. A chave é manter as coisas simples (1).

As lojas virtuais brasileiras estão padronizadas, o visual é tão parecido que facilmente confundimos em que site estamos. Em um primeiro momento a pasteurização das interfaces elimina o treinamento necessário para o usuário realizar uma compra com sucesso.

O modelo adotado atualmente é confuso e dedica pouco espaço para o produto. Há muita informação irrelevante na página, o que também compromete a simplicidade, o Alexandre Limi concorda:

Mas ainda há muitos que exageram ao colocar muito conteúdo online. Simplicidade é uma palavra mágica, que significa tirar coisas mesmo que não tenha nada para tirar. Um exemplo de simplicidade é o browser Chrome (1).

A estréia do Wal Mart no comércio eletrônico brasileiro foi muito aguardada, mas o site não apresentou nenhuma novidade significativa assim como as mudanças no desing do Submarino também são pequenas. Falta uma loja diferente, simples, que destaque o produto.

Outro ponto que precisamos observar no desing de novos sites é o acesso via celulares. O volume de acessos via telefones deve já no próximo ano representar uma parcela significativa do total de visitas, é necessário criar uma interface especial para celulares?

A variedade de plataformas e tamanhos de telas desanima, mas o Alexande Limi acreita que é necessário  criar versões especiais das páginas para acesso vindo de celulares:

Não há como fugir disso, visto que o tamanho da página é completamente diferente. (…) melhora(r) a experiência em telas pequenas. É uma tendência.

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Observação

A Revista Info deveria liberar o conteúdo da versão impressa na Internet, se liberar a edição atual pode comprometer a receita, libere as ediçoes anteriores.  Os links para as reportagens com certeza iriam gerar recitas em propaganda para o site da revista.