A Origem (inception)


Finalmente assisti A Origem (2010/EUA). Desde que ouvi a crítica da Tatiana Vasconcellos há cerca de 1 mês, já desconfiava que este era um dos melhores filmes do ano. Estava certo.

Ficha técnica:

Em nossos sonhos guardamos segredos, princípios e desejos mais íntimos, também misturamos fantasia e realidade, seria difícil outra pessoa distinguir entre uma e outra. Estamos cada vez mais expostos, e ter nossos sonhos invadidos não é impossível.

Nos prendemos a algumas lembranças que nos torturam, muitas vezes a vida inteira. Em algum momento precisamos enfrentar e digerir esses fatos, nossa felicidade e das pessoas que interagem conosco dependem disso. Você liberta ou prende seus medos, suas culpas, erros?

Não enfrentamos a realidade diretamente, mesmo acordados, costumamos temperar o que presenciamos com nossa imaginação. Quem nunca se pegou imaginando quem seria aquela pessoa que cruzamos? Quais suas experiências, seu destino?

O filme deixa espaço para uma continuação, ao não esclarecer se a última cena é um sonho ou realidade. Como todo bom filme, nos faz pensar e permite várias interpretações. A Wired vê outro aspecto no filme: uma homenagem ao cinema e às diferentes realidades que eles nos transporta.