A crise da TAM


Desde Outubro nos acostumamos a ver, no meu caso pela TV, as intermináveis filas nos aeroportos, dezenas de horas de atraso nos vôos, justificados pelas mais variadas desculpas possíveis.

Sempre me perguntei o motivo de as companhias, face o atraso, não oferecerem cadeiras, lanche, recreação, enfim, o que mais estiver ao alcance para minimizar o sofrimento de seus clientes.

No natal, enquanto a imagem da TAM se esfacelava por aqui, foi notícia o caos nos sistemas de transporte da Inglaterra, motivados pelo excesso de neve. Só que os passageiros das companhias aéreas, que estavam com seus vôos atrasados também por dezenas de horas – até dias, foram tratados de forma diferente.

As companhias aéreas alugaram cadeiras, para acomodar os que estavam parados no salão, distribuíram cobertores e lanches. Ou seja, mostraram que é possível, sim, dar um mínimo de conforto mesmo em momentos de crise.

A Exame agora relata o sofrimento do presidente da TAM, e o que a empresa está fazendo, como por exemplo:

As lições do caos
Iniciativas que a TAM promete implementar para evitar uma nova crise
1 – Reforço da equipe
Aumento
no número de funcionários — tanto os de solo como tripulantes. O
objetivo é ter maior agilidade no atendimento aos passageiros
2 – Aviões reservas
Antes
a empresa mantinha uma aeronave reserva para cada 30 aviões da frota.A
partir da crise de dezembro, passou a ter uma para cada 20
3 – Centralização de informações
Criação de uma central exclusiva para divulgar informações mais precisas e claras ao pessoal de balcão, tripulação e passageiros
4 – Treinamento de pessoal
Implantação de um programa de orientação e gerenciamento de crises para os funcionários que trabalham nos aeroportos

Agora só resta aguardar para ver os resultados.

Saiba mais: Portal Exame

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