Os advogados no Paquistão 1


Após os acontecimentos de Myanmar, aonde até o acesso a internet foi cortado pelo governo para impedir a divulgação da situação do país, eclode mais uma crise: o Paquistão.

Os protestos estão focados especialmente na destituição da Suprema Corte do País, sendo a repressão dirigida especialmente aos juízes e advogados,entidades que encabeçam os protestos – em Myanmar foram os monjes budistas. Os tribunais militares irão julgar os civis que participam dos protestos como terroristas:

El presidente de Pakistán, el general Pervez Musharraf, ha modificado la legislación del país para que se pueda juzgar a los civiles en los tribunales militares en casos de terrorismo.

(El País, Musharraf modifica la ley para juzgar a los civiles en tribunales militares)

Novamente o Governo está impedindo a comunicação: suspendeu a transmissão de todas as redes de televisão não estatais e expulsou alguns jornalistas estrangeiros. Mais uma vez a sede de poder está em foco: o poder vicia. O problema é que o Paquistão tem a ação do Teleban em seu território, e possui bombas atômicas.

Nesses momentos de radicalismo, precisamos nos lembrar que os protestos mais eficientes são aqueles que se utilizam da não-violência.

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