É triste os dados do Núcleo de Estudos da Violência da USP, instituição que conheci através do prof. Luiz Antônio Francisco de Souza, sobre a evolução da violência contra jovens.
Os números comprovam uma nacionalização da violência, com enorme crescimento em pouco mais de 10 anos em Estados considerados seguros até pouco tempo atrás, e que atualmente são destaques quando falamos em crimes bárbaros: Espírito Santo e Pernambuco.
A violência juvenil está nos aproximando do primeiro mundo, pois tanto os EUA quanto a Europa sofrem com esse problema, especialmente entre a população mais pobre e de origem estrangeira.
Será um efeito colateral da globalização e da economia de mercado?
Não. Trata-se de uma conseqüência da falta de política de inclusão das camadas excluídas da sociedade. Chega de paternalismo (distribuição de dinheiro e cesta básica), é necessário uma forte ação de acesso ao mercado, através da oferta de educação, crédito e saúde de qualidade.
Fonte:
- Veja – Contexto;