O futuro da telecomunicação no Brasil


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Há dois meses conversei com um amigo sobre o péssimo serviço prestado pela Telefônica na oferta de banda larga em Jarinu. A competição pode resolver o problema, mas será que municípios pequenos trarão retorno ao investimento?

O acesso à internet por conexões de celular e a separação entre rede e serviço foram as soluções mais práticas que apareceram. Há muito tempo critico o fato das empresas de celular não aproveitarem as antenas de uma das outras para ampliar a oferta dos serviços e reduzirem os custos.

O mesmo pode ser aplicado à telefonia fixa: uma empresa administra a rede de comunicação e comercializa o tráfego para as empresas de serviços. Com isso os custos de manutenção seriam reduzidos e os preços dos serviços seriam regulados pelas diversas prestadoras de serviços de telecomunicações. Outra vantagem é visual, pois a quantidade de cabos e antenas seria reduzida drasticamente.

A Computerword¹ fez uma reportagem sobre a evolução da telefonia brasileira e as perspectivas para o futuro. Duas idéias são interessantes:

  1. A Anatel deve publicar até o fim deste ano um modelo de separação da rede e do serviço, como ocorreu recentemente no Reino Unido. Seria um projeto para ser implementado em 10 anos. Um dos consultores ouvidos pela Revista acredita que uma década é pouco para implementar essa modificação;
  2. A Anatel irá rever o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) para incluir a oferta de acesso à banda larga para toda a sociedade.

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