A revolução do Grafeno

O Grafeno é o material que deve revolucionar a industria nos próximos anos, suas aplicações vão de componentes eletrônicos e baterias a dissipadores de calor e estruturas resistentes (substituindo a fibra de carbono).

Redescoberto em 2004 por dois físicos, o estudo levou-os a receber o Nobel em 2010. Entre as propriedades do Grafeno estão a melhor transmissão de eletricidade e de calor, se comparado a materiais como o silício. Outra característica importante é a capacidade de converter um único fóton em múltiplos elétrons, ideal para a captação de energia solar.

Comparado ao aço, mostra-se seis vezes mais leve, com uma densidade cinco vezes menor, é dez vezes mais resistente à tração, possui até treze vezes maior rigidez de flexão e mais, é impermeável, flexível e praticamente transparente.

A produção do Grafeno é liderada pela China. O Brasil é o 3 maior produtor mundial, concentrado nas minas da Nacional de Grafite em Minas Gerais.

Há alguns anos estão no mercado raquetes de tênis que utilizam o Grafeno. No ciclismo começa a ser utilizado em quadros e pneus:

Enquanto os produtos que empregam o grafeno mail começaram a chegar ao mercado, os cientistas da Rice University já estudam o Carbono Acetilênico Linear (mais conhecido como LAC), também chamado de Carbino, que apresenta algumas propriedades superiores às do Grafeno.

Outro candidato a substituto do Grafeno é a nanocelulose e/ou cristais de nanocelulose, extraída da madeira ( que dispensa os riscos da mineração). Para saber mais, assista o TAPPI Nanocellulose Video – Rethink Paper.

Esses novos materiais deverão contribuir muito no desenvolvimento de produtos que armazenam maior quantidade de energia, com consumo reduzido, ampliando a sustentabilidade do que consumimos..

Por fim, é reciclável, o que deve contribuir para a redução do lixo, especialmente eletrônico.