A Revista Veja nº 2171 (30/06/2010) trouxe uma nota que me chamou a atenção:
Quando a revista foi publicada, conversei com amigos que trabalham na ECT e me confirmaram que as mudanças já estavam em vigor, com a troca de alguns diretores da Estatal.
Coincidência ou não, a SPI (Diretoria Regional do Interior de São Paulo), apertou o cerco às franqueadas, inclusive afetando a minha e outras empresas clientes da Estatal em Jarinu. Mediante prévio aviso de apenas 3 dias, os Correios impediram que franqueadas prestem serviços na cidade.
O mais abusurdo é que nós utilizavamos serviços não disponibilizados no Município, como e-Sedex e coleta. A atitude autoritária da ECT nos forçou a mudar para outra cidade e cancelar o contrato com a SPI, agora somos atendidos por outra regional da ECT, espero que esta tenha maior sensibilidade e respeito com as pequenas empresas.
Toda essa história, bem como o estranho método adotado para realizar o Concurso em andamento desde 2009, fez com que não me surpreendesse a exoneração do Presidente da ECT ocorrida nesta semana (jul/2010). A reportagem indica os motivos da demissão:
- R$ 1,4 bilhão de dívidas atrasadas;
- o atraso na realização do concurso;
- a dificuldade para licitar as novas agências franqueadas. A ABRAPOST quer negociar para retirar as ações que suas associadas movem contra a licitação;
- atrasos na entrega de encomendas;
- A reportagem não cita, mas teve também aquela péssima distribuição da PLR há alguns anos.
o Ministério das Comunicações trocou também o Diretor de Gestão de Pessoas e o Diretor de Operações. Espero que com as alterações os Correios consigam resolver os problemas, principalmente quanto a entrega de objetos e ao cumprimento dos Contratos, coisa que pelo menos a SPI não tem respeitado.