Complexo Tubarão da Vale em Vitória


Depósito de pelotização da Vale em Tubarão

Meu pai trabalhou na GM no ABC e sempre me impressionou saber que dentro da empresa, assim como na Volkswagen, existiam vários km de ruas, om faixas de pedestre, semáforos, etc.

Alguns dias atrás tive a oportunidade de conhecer a Vale em Tubarão, complexo que inclui a Estrada de Ferro Vitória  a Minas, o Porto de Tubarão e mais de 5 usinas de pelotização.

O movimento no complexo é tão grande – senão maior – do que o presenciado nas fábricas do ABC. Diariamente circulam milhares de veículos e pessoas que precisam conviver com grandes composições ferroviárias, tratores, porto, etc.

Para evitar acidentes há rígida fiscalização do respeito ao Código de Trânsito Brasileiro, com radares e punições aos infratores.

O passeio para conhecer as instalações é gratuito, sem necessidade de agendamento, a partir do Parque Botânico da Vale em Vitória.

Foi a segunda vez que pude presenciar as grandes máquinas empregadas no setor de mineração, que se já impressionam nos canais de documentários, imagina de perto. São necessários diversos equipamentos para dar conta do volume transportado e estocado. Pelo Complexo não circulam somente minérios, há transporte de grãos e combustíveis.

A Estrada de Ferro Vitória Minas termina dentro do Complexo de Tubarão, destaque para equipamentos como os viradores de vagões  (veja o vídeo):

É possível conhecer os detalhes do Complexo de Tubarão da Vale nos vídeos abaixo:

Na outra ponta da Ferrovia, em Minas, a Vale está concluindo um projeto que coloca a empresa na 3ª Geração de tratamento / beneficiamento do minério. São usinas diferentes das existentes no Complexo de Tubarão:

A terceira safra, inaugurada pelo Projeto Itabiritos, exigiu a construção de usinas com mais de uma etapa de britagem, peneiramento e passagem por um sistema de moinhos. A ideia é reduzir ao máximo o tamanho do minério antes de passar pela etapa de flotação, onde são retiradas as impurezas. Segundo o diretor de Exploração e Projetos Minerais da Vale, Marcio Godoy, uma quarta onda já está no radar da Vale. “Fazemos estudos para permitir o reprocessamento de rejeitos e o aproveitamento de outros tipos de minério, depositados em maior profundidade e com teores de ferro ainda menores [2]

Saiba +

  1. Foto: Depósito de minério pelotizado da Vale em Vitória – ES (flckr)
  2. Estadão: Usinas lançam rota de ‘minério 3.0’; Vale mira 4ª onda
  3. Estadão: Itabiritos Amplia Vida de Minas da Vale – por Mariana Durão