Foto: Flickr do Marcelo Correa
O Jornal da Band de 07/02/2011 exibiu uma reportagem sobre uma evolução no sistema de fraude nos combustíveis. Muitos postos estão migrando da adulteração do combustível para a adulteração das bombas, o que dificulta a percepção do consumidor sobre a fraude já que não afeta o desempenho dos veículos.
O sistema é simples: você paga por 20l de combustível e recebe menos, em alguns postos 10% do que você paga não foi para seu tanque (2l). São utilizados mecanismos acionados a distância o que também contribui para dificultar a fiscalização da ANP e outras entidades. Assista a matéria (link desativado):
Na segunda reportagem sobre a fraude, o tema foi a facilidade para adquirir os mecanismos que fraudam as bombas. Ao negociar a venda de um posto, o vendedor já dá detalhes sobre o funcionamento e custo. Assista (link desativado):
Um amigo que já foi gerente de posto me alertou para o fato que toda bomba de combustível pode apresentar alguma diferença, algo que é previsto na legislação. Realmente, há uma margem de erro de 100ml para cada 20l de combustível.
Todo posto deve disponibilizar um teste da precisão das bombas, que deve ser realizado na frente do cliente, sempre que este solicitar:
São três os procedimentos que devem ser feitos na presença do cliente. Um é para saber se a bomba de combustível fornece realmente o que está marcando. Para isso, todo posto deve manter uma medida/padrão de 20 litros devidamente aferida pelo Inmetro. O consumidor pode escolher a bomba na qual o funcionário do posto deve retirar exatos 20 litros. Para esse teste, existe uma margem de erro de 100ml para mais ou para menos(1).