Na mesma moeda – contra o preço do combustível


Está crescendo um movimento de protesto contra o alto preço dos combustíveis, organizado pela internet. O preço da gasolina e do álcool atingiu um valor muito alto e há pouca movimentação para resolver o problema, que passa, inclusive, pelo volume crescente de exportação desses produtos. O protesto funciona assim:

Basta marcar um local e divulgar para que as pessoas possam se encontramos em algum lugar e é feito uma carreata até ao posto de gasolina escolhido.

Chegando lá, cada um abastece no máximo 50 centavos, pede a nota fiscal e tudo que você tiver direito. A intenção é tornar o custo desse abastecimento mais alto que o lucro que o posto teria com a venda do combustível. Fazendo com que sintam no bolso o quanto pesa o pagamento de impostos.

Não recomendamos, mas se quiser você pode pagar com nota da valor alto (mas isso só irá dificultar o trabalho do frentista – que não tem culpa alguma). Se o posto aceita e se voce tiver, pague com cartão de crédito (3).

Manifestação realizada em Goiânia (assista a reportagem):

Realmente temos que protestar contra os preços abusivos, já que o Governo e as empresas do setor não se mobilizam para encontrar alternativas que resolvam o problema o inconformismo da população pode pressionar para que sejam tomadas medidas que gerem resultados a curto prazo.

O Governo demorou muito para reduzir o percentual de álcool que é adicionado à gasolina – a decisão foi semana passada (28/04), com a Medida Provisória nº 532 de 28/04/2011. Na mesma semana estive na região de Capivari – SP, aonde estão localizadas pelo menos duas usinas de etanol da Cosan, eles estão colhendo e plantando a cana-de-açúcar normalmente, o preço do álcool já deveria ter caído em São Paulo:

Referência

  1. Fotos:
    1. logo do movimento Na mesma moeda;
    2. Caminhões transportam cana na região de Capivari – SP – Vitor Lima /picasa
  2. Bizrevolution: Qual manifestação você vai liderar?
  3. Na mesma moeda: O que é “Na Mesma Moeda”?
  4. Folha.com: Governo muda parcela de álcool na gasolina para conter preços;
  5. Câmara dos deputados: Oposição critica MP que permite redução do etanol misturado à gasolina;